Distribuição por correia ou por corrente? Entenda qual é a melhor opção

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Para quem trabalha com motores ou simplesmente se interessa por mecânica automotiva, uma dúvida comum é a respeito dos sistemas de distribuição: afinal, qual é a melhor opção, a distribuição por correia dentada ou a distribuição por corrente?

Claro, ambos os sistemas têm funções similares — garantir o sincronismo perfeito entre o eixo de comando de válvulas e o virabrequim. Mas é importante lembrar que cada uma dessas configurações apresenta características distintas que podem afetar a durabilidade, o custo de manutenção e o desempenho do motor.

Além disso, há aspectos importantes que precisam ser considerados antes de escolher ou opinar sobre qual dos dois sistemas é o melhor. É por isso que, no artigo de hoje, vamos explorar as diferenças entre eles e entender como podem impactar no uso diário e na manutenção do veículo. Boa leitura!

Entendendo as diferenças entre distribuição por correia e distribuição por corrente

Como já explicamos, tanto o sistema de distribuição por correia quanto o por corrente servem para controlar o momento exato em que as válvulas abrem e fecham no bloco do motor. No entanto, a forma como eles executam essa função, bem como suas características de durabilidade e manutenção, variam significativamente. Vamos entender melhor? Acompanhe:

Sistema de distribuição por correia

Neste modelo, a correia dentada é feita de borracha reforçada com fibras, o que a torna flexível, leve e silenciosa. Como a correia é instalada externamente no motor, a manutenção e a substituição são relativamente simples. Porém, devido à natureza do material, ela precisa ser trocada regularmente, geralmente entre 120.000 e 180.000 km, dependendo das especificações do fabricante e das condições de uso.

Um dos grandes benefícios da correia é sua leveza, o que reduz a massa de inércia do sistema e, em motores esportivos, pode contribuir para uma maior agilidade no funcionamento do motor. Por outro lado, sua composição a torna mais suscetível ao desgaste com o tempo e a falta de manutenção adequada pode resultar em falhas catastróficas caso a correia se rompa.

Sistema de distribuição por corrente

Já a corrente de distribuição é composta por elos de metal, o que a torna muito mais resistente ao desgaste em comparação à correia dentada. A principal vantagem desse sistema é sua durabilidade: uma corrente de distribuição, se bem cuidada, pode durar tanto quanto o motor. Ela é banhada em óleo e instalada internamente, o que reduz a necessidade de trocas frequentes e a torna mais robusta para lidar com motores de alta performance ou de uso pesado.

Entretanto, por estar instalada dentro do motor, a substituição de uma corrente de distribuição é mais complexa e cara. Além disso, ao longo do tempo, a corrente pode se alongar, exigindo ajustes periódicos nos tensores para manter o sincronismo adequado. Caso se rompa, a consequência também é desastrosa, pois pode danificar seriamente o motor.

As principais vantagens e desvantagens de cada configuração

Ao analisar os dois sistemas, fica claro que ambos têm vantagens e desvantagens que precisam ser levadas em conta. A distribuição por correia dentada se destaca pela leveza e pelo baixo custo de fabricação e substituição. Sua instalação externa facilita o acesso e o controle do desgaste, tornando o processo de manutenção menos complexo.

Por outro lado, a corrente de distribuição oferece uma maior durabilidade, sendo muitas vezes considerada uma solução mais robusta, especialmente para veículos que exigem alta resistência ao desgaste e ao calor. Em contrapartida, seu custo de substituição é maior e, em caso de falhas, o reparo pode ser significativamente mais caro, uma vez que envolve a desmontagem de partes internas do motor.

Isso sem considerar o fato de que a corrente, por estar sempre em contato com o óleo, acaba sendo mais suscetível ao acúmulo de resíduos, o que pode causar desgaste excessivo dos tensores e guias ao longo do tempo. Ou seja: enquanto a distribuição por correia oferece vantagens em termos de custo e facilidade de manutenção, a corrente se sobressai pela longevidade e resistência, especialmente em motores de alta performance ou que operam em condições extremas.

Sendo assim, qual o veredito?

Não existe uma resposta definitiva sobre qual sistema é superior, pois cada um atende a diferentes necessidades. Se você procura por um sistema mais acessível, com menor custo inicial e manutenção mais simples, a distribuição por correia dentada pode ser a melhor escolha. Agora, se a durabilidade e a resistência a condições severas são a sua prioridade, a corrente de distribuição é a opção mais indicada.

Aqui, o importante mesmo é entender as características de cada sistema e as necessidades do seu veículo ou do veículo em que você está trabalhando. Lembre-se: manter o conjunto de distribuição bem cuidado, seja por correia ou corrente, é fundamental para evitar problemas sérios no motor, assim como caprichar na hora de escolher as demais peças de reposição utilizadas na manutenção do sistema.

Perguntas frequentes

Com que frequência devo trocar a correia dentada?
Geralmente, a cada 120.000 a 180.000 km, conforme as recomendações do fabricante do veículo.

A corrente de distribuição precisa de manutenção?
Sim, embora mais durável, a corrente precisa de verificações periódicas nos tensores e guias para garantir que o alongamento não comprometa o sincronismo.

O que acontece se a correia ou corrente se romper?
Em ambos os casos, o rompimento pode causar danos graves ao motor, como válvulas empenadas e até a necessidade de substituição do motor.

E na hora da manutenção, conte com a RIO!

Quem chegou até aqui provavelmente já entendeu que tanto a distribuição por correia quanto por corrente têm seus prós e contras — e a escolha, no fim das contas, depende das necessidades do veículo e do tipo de uso. O que não muda é a importância de manter o sistema de distribuição em boas condições, utilizando componentes de qualidade para evitar problemas graves no motor.

Nesse sentido, a RIO se destaca como a parceira ideal do Expert, oferecendo um portfólio completo de peças de reposição de alta qualidade, incluindo kits de distribuição, válvulas, molas, pistões, anéis e mais de 5 mil itens para as mais diversas aplicações! Quer saber mais? Visite nosso catálogo, fale com um de nossos especialistas e conte com a RIO para criar movimento!

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