Quem acompanha o nosso blog já conhece um pouco sobre as molas do cabeçote e o quão importante elas são para assegurar o bom desempenho do veículo. Mas a gente sabe que essa peça faz parte de um dos mais complexos conjuntos de componentes do motor e que, por isso, a manutenção da mola de válvula exige cuidado redobrado do mecânico e do reparador.
Isso porque, quando uma mola quebra dentro do cabeçote, a tendência é de que o motorista continue tentando dar partida no carro, já que esse é um problema de difícil detecção. Como consequência, poderá ocorrer um atropelamento de válvula e ela acabar sendo empurrada para o cilindro, destruindo o pistão ou até mesmo colocando todo o conjunto em risco — fatores que vão encarecer, e muito, a conta do seu cliente!
Saiba como evitar problemas com as molas
Para os profissionais que trabalham com a manutenção da mola de válvula, não é novidade que esse componente apresenta uma grande versatilidade de aplicação e pode ser submetido a condições adversas extremas de calor e de corrosão. E não poderia ser diferente, pois ele precisa ser fabricado em conformidade com rígidos padrões técnicos e normas de segurança que exigem garantia de qualidade e de eficiência.
Todo este cuidado possui uma explicação simples: a ideia é assegurar que as molas tenham uma vida útil prolongada, reduzindo ao máximo a necessidade de substituição e de manutenção. A contrapartida, contudo, é que esses componentes sejam testados para parâmetros como pressão, resistência, carga e diversas outras particularidades da composição do material. Além de, claro, serem aplicados da maneira correta.
É por isso, inclusive, que fazer o controle de carga e de pressão durante a manutenção da mola de válvula é extremamente importante para garantir que a instalação seja feita da forma correta. Isso significa que, apesar de ser uma prática relativamente comum, apertar essas molas com as mãos e conferir a altura delas “no olho” não é o ideal!
Aqui, o reparador deve usar um instrumento de medição específico, chamado de dinamômetro de mola, que permite analisar as molas usando como parâmetro a altura da mola x pressão de carga, evitando assim diversos problemas para veículos de linhas leves, médias e pesadas.
E fique tranquilo! Mesmo que o manuseio do dinamômetro de mola possa parecer complexo, a verdade é que basta ter as especificações técnicas dos componentes em mãos para utilizá-lo da forma correta, como mostra o Marcelo Laurentino, especialista e responsável pelo sucesso do cliente aqui na RIO! Assista:
Saiba por que fazer a manutenção da mola de válvula
Como já explicamos aqui no blog, uma das principais atribuições das molas no motor é retornar as válvulas para a posição fechada, para garantir a vedação do cilindro. Isso significa que essa peça vai trabalhar em um ambiente confinado e extremamente volátil, especialmente nos motores mais modernos, capazes de atingir velocidades e temperaturas cada vez maiores.
Contudo, se a manutenção da mola de válvula for realizada da maneira incorreta — molas gastas (sem pressão) ou muito comprimidas podem desregular as válvulas de comando, por exemplo —, o mais provável é que o motorista do veículo sinta os primeiros reflexos em pouco tempo, como perda de potência, piora da dirigibilidade e aumento no consumo de combustível.
Em casos mais graves, a mola pode acabar se partindo dentro do cabeçote, criando uma situação mais delicada para todo o conjunto de válvulas. Isso porque, ao acionar o motor de arranque e tentar dar a partida no veículo, alguns fragmentos podem criar fissuras no pistão e nas camisas de cilindro, colocando a integridade do conjunto em risco.
Tenha em mente que uma boa instalação e verificações constantes são vitais para evitar surpresas desagradáveis. Por isso, as molas de válvula devem ser substituídas sempre que necessário. Componentes com problemas, defeitos ou fora das especificações podem desencadear uma série de problemas e, em casos mais extremos, até mesmo travar o motor, causando acidentes graves!
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Com essas informações em mãos, fazer a manutenção do cabeçote ficou ainda mais fácil — e mais seguro! Quer saber mais? Visite nosso site, conheça nossa linha de reposição automotiva e saiba como a RIO pode ajudar a transformar a rotina da sua oficina ou retífica!