Conheça os principais cuidados com a aplicação do kit de distribuição

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Garantir a correta aplicação do kit de distribuição é fundamental para o bom funcionamento do motor — e é por isso que o Expert não pode vacilar na hora de trabalhar com esses componentes. Afinal, o conjunto de distribuição, que inclui correia dentada, tensionador e polias, desempenha um papel crucial no sincronismo do motor e na distribuição da energia mecânica gerada por ele.

Pensando nisso, no artigo de hoje, reunimos uma série de dicas de montagem valiosas para descomplicar a rotina dos profissionais mecânicos e aplicadores! Além disso, elencamos alguns dos sintomas e defeitos mais comuns que indicam quando há algo errado com esse kit, contribuindo para um diagnóstico mais ágil e, claro, uma clientela mais satisfeita. Acompanhe conosco!

Identificando problemas comuns no kit de distribuição

Assim como ocorre com a maioria dos componentes automotivos, a detecção precoce de possíveis falhas no kit de distribuição é uma boa forma de evitar danos maiores ao motor e garantir a segurança dos condutores. Mas para fazer esse diagnóstico, o aplicador precisa ficar atento aos sinais! Aqui, listamos alguns deles:

Ruídos estranhos ao dar a partida: barulhos incomuns vindos do motor, como rangidos e estalos na hora de dar a partida, podem indicar um desgaste excessivo da correia dentada ou problemas com a tensão do kit.

Dificuldade na ignição: se o motor apresentar dificuldades em dar a partida, especialmente em dias frios, pode ser um sinal de que a correia dentada está desgastada e não está permitindo seu funcionamento adequado.

Perda de potência: o veículo começa a perder potência ou apresenta uma aceleração mais lenta do que o normal durante o funcionamento? Então o problema pode estar no sincronismo do motor, uma função que também é de responsabilidade do kit de distribuição.

Aumento repentino no consumo de combustível: um Kit de distribuição desgastado pode levar a uma má distribuição da energia no motor, resultando em um aumento no consumo de combustível.

Vazamento de líquidos: se, mesmo com as juntas do motor devidamente instaladas, você identificar vazamentos de líquido de arrefecimento ou de óleo próximo à área do kit de distribuição, provavelmente há algo de errado com a tensão na correia.

Desgaste da correia dentada: esse item é o principal componente do kit de distribuição e, por isso, deve passar por inspeções regularmente. Rachaduras, desgaste visível ou trincas são sinais de que a correia precisa ser substituída.

Superaquecimento do motor: um kit de distribuição desgastado também pode levar ao superaquecimento do motor devido à perda de sincronismo e falha na circulação adequada do líquido de arrefecimento.

Por fim, lembre-se: a realização de inspeções regulares, a utilização de peças de qualidade e a substituição adequada dos componentes são sempre as melhores alternativas para o mecânico que quer manter o funcionamento seguro e eficiente dos veículos, garantindo a satisfação e a confiança dos clientes!

E por falar em substituição dos componentes, confira 4 dicas valiosas de aplicação

Conforme explicamos, prestar atenção aos sinais de alerta mencionados acima pode auxiliar o Expert na tarefa de identificar problemas no kit de distribuição antes que eles se agravem — e é aqui que entra a necessidade de um processo cuidadoso e preciso de instalação. Mas fique tranquilo, pois separamos algumas dicas valiosas para ajudá-lo e orientá-lo sempre que a dúvida pintar na hora da aplicação. Anote aí:

1 – Verifique o manual do fabricante

Antes de iniciar a montagem do kit de distribuição, é essencial consultar o manual do fabricante do veículo. Cada modelo pode ter especificações diferentes quanto ao intervalo de troca da correia dentada e demais componentes. Além disso, o manual fornecerá informações detalhadas sobre o procedimento correto de montagem e ajuste das tensões, garantindo uma aplicação apropriada e segura.

2 – Atente-se aos detalhes na montagem

Durante a montagem do kit, certifique-se de alinhar corretamente as marcas de sincronismo do motor com as marcas nas polias, assegurando que a correia dentada esteja devidamente tensionada. Isso fica bem mais fácil se você utilizar as ferramentas adequadas para cada atividade! Ah, e vale ter um cuidado extra para não forçar ou desalinhar as peças, já que isso pode causar estragos mais graves no futuro.

3 – Substitua sempre todos os componentes do kit de distribuição

Ao realizar a troca de um kit, recomenda-se que o Expert substitua todos os componentes de uma vez, incluindo a correia dentada, o tensionador e as polias. Essa prática é importante porque os componentes envelhecem e se desgastam ao longo do tempo de forma semelhante. Trocar apenas a correia, por exemplo, sem substituir o tensionador, pode levar a problemas prematuros, já que o novo componente será afetado pelo desgaste dos antigos. A substituição completa do kit garante maior confiabilidade e evita retrabalhos.

4 – Utilize componentes de qualidade

Para encerrar, a dica de ouro: não abra mão da qualidade superior e da garantia de procedência quanto o assunto são os componentes do kit de distribuição. Opte por peças de marcas confiáveis e reconhecidas no mercado e não esqueça que ter um bom fornecedor é o caminho mais rápido e seguro para um reparo eficiente e uma clientela satisfeita e fidelizada!

Esperamos que este artigo contribua para simplificar a rotina do aplicador que ainda tinha dúvidas sobre como lidar com o kit de transmissão. Se você gostou do material, fique ligado aqui no blog da RIO para não perder os próximos posts!

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