Saiba a importância e o momento certo de trocar as molas de válvula

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Fala, Expert! Você que acompanha o nosso blog, sabe que sempre levamos até você dicas técnicas dos principais componentes para motor, não é? E no post de hoje, vamos falar sobre uma peça muito importante, mas que alguns mecânicos e retificadores ainda têm dúvidas em relação à troca. Mas antes de iniciarmos, nós temos uma pergunta: você já se deparou com o veículo de um cliente apresentando falha de motor, e mesmo trocando o módulo de injeção o defeito persistia? Pois é, talvez esse tenha sido justamente o assunto de hoje. Mas fique tranquilo, que vamos te explicar direitinho logo abaixo. 

Para começar, muitos a chamam de mola de cabeçote. O nome correto é  mola de retorno de válvula, mas independente que como você a conhece, o mais importante é entender exatamente o que ela faz. 

 

SINTOMAS QUE INDICAM A NECESSIDADE DA TROCA

Resumidamente, a função dela é fazer com que a válvula retorne e faça o fechamento. Ou seja, a mola puxa a válvula para fechar, vedando aquelas duas portinhas do cabeçote, tanto de admissão quanto a de escape. Em seguida, cai a faísca, mistura o ar e combustível, explodindo – ou empurrando – o pistão para baixo. Mas quando a mola está apresentando defeito, a válvula abre e não sobra tempo para fechar, permitindo que a combustão escape pela própria válvula. E é aí que mora o perigo. Além de deteriorar o motor, uma mola com defeito ou sem a pressão correta pode acarretar em diversos problemas, como: 

– Falhas e mau desempenho do motor;

– Consumo excessivo de combustível; 

– Deficiência de vedação e na dissipação de calor pelas válvulas/sedes; 

– Temperatura elevada no conjunto da válvula;

– Desgaste prematuro das válvulas e sedes de válvulas;

– Fusão de material, ou seja, queima da cabeça das válvulas e sedes;

– Motor muito barulhento.  

IMPORTANTE: para evitar problemas nas molas que possam ocasionar a troca, é essencial fazer uma boa manutenção desse componente. Falando nisso, nós temos um artigo completo falando sobre os cuidados com a manutenção da mola de válvula, que você pode ler  CLICANDO AQUI.   

Agora, quando as molas das válvulas estão com uma pressão maior do que a indicada, todo o seu sistema de acionamento (que inclui cames do comando, tuchos, balancins, varetas, válvulas e sedes) poderá sofrer desgastes prematuros, já que será submetido a um esforço maior que o previsto, reduzindo assim a vida útil dos seus componentes. 

AFINAL, QUANDO DEVO TROCAR AS MOLAS DE VÁLVULA? 

“A mola consegue ser avaliada, porque ela depende da pressão dela. E para isso, existe um dinamômetro de mola que consegue simular o movimento de fechamento da mola até o curso de pré-carga dela, dizendo se ela está com a pressão ideal”, explica o nosso técnico Jairo. 

Apesar de existirem muitos reparadores experientes em retífica, é importante dizer que é impossível identificar o defeito apenas olhando para a peça. Por isso, na manutenção de um cabeçote, é fundamental conferir não apenas todas as especificações técnicas e visuais das molas, mas principalmente a sua pressão com o uso de um dinamômetro de mola, como já mencionado pelo Jairo, para avaliar as reais condições de reutilizar estes componentes. 

Normalmente, as molas começam a presentar queda na pressão – a chamada fadiga – após os 100.000 km rodados. Isso porque um motor funcionando a 5000 RPM gera um processo de abertura e fechamento de mola em cerca de 40 vezes por segundo. Este mesmo motor, quando chega à quilometragem mencionada, resultará em aproximadamente 150.000.000 (isso mesmo, milhões) de movimentos no material da mola, número este que pode indicar um cansaço da peça. 

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