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A Fórmula 1 sempre foi o ápice da engenharia automotiva, e os motores são o coração das máquinas que conquistaram vitórias históricas e emocionaram milhões de fãs pelo mundo. Tanto é que, desde os clássicos V12 rugindo nos anos 1990 até as unidades híbridas de última geração, os motores de Fórmula 1 evoluíram para se tornar verdadeiros símbolos de potência, inovação e tecnologia de ponta.
E como não poderia ser diferente, cada era foi marcada por máquinas icônicas que impulsionaram equipes e pilotos à glória, definindo novos padrões de desempenho e eficiência. Então, neste artigo, vamos conhecer melhor alguns dos motores de Fórmula 1 que entraram para a história, entender como eles evoluíram ao longo dos anos e conhecer alguns dados impressionantes sobre essas maravilhas da engenharia!
Potência, tecnologia e história: 5 motores de Fórmula 1 incomparáveis
Através das décadas de história da Fórmula 1, alguns motores se destacaram por sua potência, confiabilidade e impacto na categoria. A seguir, listamos cinco deles que, por diferentes motivos, entraram de forma definitiva para o hall da fama das corridas:
1 – Ford Cosworth DFV (1967-1985): o motor que revolucionou a F1
O Ford Cosworth DFV foi um divisor de águas na Fórmula 1. Projetado pela Cosworth com financiamento da Ford, esse motor V8 de 3.0 litros revolucionou a categoria por ser compacto, leve e acessível para várias equipes.
Com ele, diversos times independentes puderam competir em alto nível contra as grandes montadoras. Seu primeiro grande triunfo veio logo na estreia, com Jim Clark vencendo o GP da Holanda em 1967 pela Lotus. O DFV foi utilizado por quase 20 anos, impulsionando carros icônicos e conquistando 155 vitórias na F1, sendo o motor mais bem-sucedido da história da categoria.
2 – Honda RA168E (1988): o domínio turbo da McLaren
Nos anos 1980, a Fórmula 1 viveu a era dos motores turbo, e um dos mais lendários foi o Honda RA168E, que equipou a icônica McLaren MP4/4 de Ayrton Senna e Alain Prost em 1988.
Esse V6 turbo de 1.5 litro era capaz de entregar mais de 700 cv com excelente eficiência, garantindo à McLaren um dos anos mais dominantes da história. A equipe venceu 15 das 16 corridas daquela temporada, consolidando a Honda como referência em potência e confiabilidade.
3 – Ferrari 3.0 V12 (1995): o som mais inesquecível da F1
Quando o assunto são os motores de Fórmula 1 que marcaram história, não podemos deixar de mencionar o Ferrari 3.0 V12, uma das máquinas mais potentes e sonoras da Fórmula 1.
Utilizado pela Ferrari 412T2 na temporada de 1995, esse motor entregava cerca de 730 cv a 17.000 RPM, proporcionando um ronco inconfundível que até hoje é lembrado pelos fãs da categoria. Embora a Ferrari não tenha conquistado títulos na época, esse motor tornou-se um ícone por sua potência bruta e som ensurdecedor.
4 – Renault RS26 (2006): a tecnologia a serviço de Alonso
A Renault sempre foi uma das pioneiras em tecnologia na F1, e o Renault RS26 foi um dos motores mais bem-sucedidos da era dos V8. Esse motor V8 de 2.4 litros, com aproximadamente 750 cv, foi utilizado na Renault R26 de Fernando Alonso na temporada de 2006, garantindo ao espanhol seu segundo título mundial.
A máquina contava com um sistema inovador de controle eletrônico do motor que melhorava a entrega de potência e a durabilidade, permitindo que Alonso competisse de igual para igual contra as potências da Ferrari e da McLaren.
5 – Mercedes PU106A (2014-2020): o domínio da era híbrida
Desde o início da era híbrida na Fórmula 1, em 2014, a Mercedes se tornou a equipe dominante, e grande parte desse sucesso veio do seu motor PU106A, uma verdadeira obra-prima da engenharia automotiva. Esse V6 turbo híbrido de 1.6 litro, com mais de 1.000 cv de potência combinada, trouxe um novo nível de eficiência energética para a F1.
Ele impulsionou a Mercedes para uma era de domínio absoluto, garantindo sete títulos consecutivos para Lewis Hamilton e Nico Rosberg. Seu diferencial estava na capacidade de converter mais de 50% da energia do combustível em potência útil, um feito inédito no automobilismo.
A evolução dos motores da Fórmula 1
Ao checar os motores de Fórmula 1 mais icônicos da história, fica fácil perceber que a tecnologia e a inovação sempre andaram de mãos dadas com os carros de corrida. E isso se deve ao fato de que, de tempos em tempos, esses motores passaram por mudanças drásticas para se tornarem mais eficientes, potentes e sustentáveis, como podemos ver na sequência:
Anos 1950 e 1960: motores aspirados de 1.5L e 2.5L, sem grandes limitações.
Anos 1970 e 1980: explosão dos motores turbo, que chegaram a ultrapassar 1.400 cv em qualificação.
Anos 1990 e 2000: retorno dos motores aspirados, como os V10 e V12, trazendo alta rotação e potência bruta.
Anos 2010 e 2020: início da era híbrida, focando na eficiência energética e na redução de emissões de CO₂.
Vale destacar que, atualmente, a Fórmula 1 caminha para novos regulamentos em 2026 — uma nova era que deve sair na frente com motores ainda mais sustentáveis, leves e eficientes.
E você, já conhecia a história dessas máquinas?
Sem dúvidas, a história da Fórmula 1 é marcada por motores que mudaram o jogo, trazendo potência, inovação e desafios para engenheiros e pilotos. De motores barulhentos e poderosos a unidades híbridas de alta eficiência, cada era da F1 teve sua identidade única.
Com a chegada de novas regras em 2026, a categoria promete mais uma revolução na engenharia automotiva, focando em combustíveis sustentáveis e maior eficiência energética. Mas, independentemente do futuro, os motores lendários da F1 sempre serão lembrados por sua contribuição à história do automobilismo.
E para você, qual foi o motor mais icônico da história da Fórmula 1? Comente abaixo!