Você sabe como funciona o mercado de reposição de peças ferroviárias no Brasil?

É verdade que, em termos de volume e de escoamento de produção, a malha ferroviária brasileira ainda caminha a passos lentos se comparados com todo o fluxo de cargas que é absorvido pelas rodovias. Contudo, nos últimos anos, um movimento liderado principalmente pela iniciativa privada tem fortalecido o setor e, na esteira dessa iniciativa, o mercado de reposição de peças ferroviárias começa a voltar aos trilhos.

Afinal, é justamente por meio das ferrovias que grandes volumes de minérios, grãos e cargas robustas chegam aos portos brasileiros, abrindo caminho para o mercado externo e movimentando uma série de segmentos paralelos da economia, incluindo os setores de serviço e a indústria de peças ferroviárias. É por isso que, neste artigo, vamos estudar esse movimento e suas implicações na rotina industrial, confira!

Entenda o papel do mercado de peças ferroviárias

Quando o assunto é a qualidade das estradas brasileiras, todo mundo sabe que não há consenso: enquanto algumas regiões contam com pistas de alto padrão, bem sinalizadas e preservadas, outras partes do país sofrem com longos trechos precários, de chão-batido, repletos de buracos e obstáculos e pouca ou nenhuma sinalização.

Mesmo assim, a logística não para. Transportadoras de todas as partes enfrentam as condições mais adversas e, de uma forma ou de outra, as cargas chegam até o destino final. Porém, diferentemente do que acontece no modal rodoviário — onde caminhões conseguem até rodar em estradas precárias —, os trens só conseguem funcionar quando a manutenção ferroviária está em dia. É uma questão que vai além da produtividade.

É aqui que o mercado de reposição entra na história. Afinal, a manutenção desse tipo de modal envolve três grandes pilares industriais: as empresas que desenvolvem tecnologias para controle e acompanhamento técnico dos trens, as indústrias pesadas que desenvolvem componentes para locomotivas, por fim, as fundições e metalúrgicas que se encarregam do fornecimento de insumos para vias permanentes e vagões de carga.

Vale lembrar que, na maior parte dos casos, esse último ramo sempre ocupa o centro das atenções, já que uma das principais demandas do setor de reposição de peças ferroviárias surge do desgaste das linhas e dos materiais rodantes. Por serem contínuos, os trilhos são extremamente utilizados durante a passagem dos trens e acabam sofrendo com o desgaste do uso e do tempo.

Mas então quer dizer que, no fim das contas, o transporte ferroviário acaba custando caro por conta da manutenção? Longe disso! Basta levar em conta que, quando falamos em rodovias, a administradora do trecho precisa investir em iluminação, proteção física e sinalização eficiente. Enquanto isso, as ferrovias só precisam se preocupar, basicamente, com a manutenção da malha.

Daí a importância de procurar fornecedores de qualidade, com renome no mercado e capazes de oferecer soluções ferroviárias desenvolvidas com engenharia e tecnologia de alto nível. Isso porque, além de aumentar a durabilidade dos trilhos e das instalações férreas, um fornecedor capacitado também consegue trabalhar melhor com a complicada relação entre produção e inovação quando o assunto é o mercado de reposição ferroviária!

Manufatura aditiva e o mercado de reposição ferroviária

Talvez você não saiba, mas o mercado de reposição é um dos grandes desafios do transporte ferroviário. Basta ter em mente que, quando entram em operação, os vagões, as locomotivas sobre os trilhos contam com uma vida útil estimada que passa de 30 anos.

Por conta desse prazo, os fornecedores precisam guardar os ferramentais necessários para a produção das peças de reposição por longos períodos — o que pode ser perigoso. Isso porque, com o passar das décadas, é possível que esse fornecedor não esteja mais ativo quando chegar a hora de resgatar esses ferramentais (fechamento de fábrica ou mesmo descontinuidade do negócio).

E se não há o ferramental original, não há como produzir peças de reposição compatíveis. É aqui que a manufatura aditiva entra em cena e pode fazer toda a diferença. Com essa tecnologia, elimina-se a necessidade de guardar ferramentais antigos e, com isso, novos fornecedores não ficam mais reféns dos fabricantes originais das peças.

Isso porque a manufatura aditiva permite a fabricação de novos modelos de fundição com base em desenhos, projetos ou mesmo o escaneamento de uma peça já existente. Com isso, é possível criar novos modelos de fundição em polímero de alta resistência e colocá-los em uso para uma produção rápida e com melhor custo-benefício.

E a gente fala com conhecimento de causa! Afinal, aqui na RIO, somos experts no desenvolvimento de protótipos de peças pra as indústrias ferroviária e automotiva, reduzindo consideravelmente o tempo de fabricação de modelos para testes sem a necessidade de fabricar ferramentais definitivos, contribuindo para a redução de custos no desenvolvimento do projeto e melhorando o “time to market” de novas soluções.

Aqui, sua empresa conta com todo o suporte da nossa Fábrica de Protótipos, um projeto que usa a manufatura aditiva para melhorar a performance dos seus projetos e produtos, diminuindo os custos e agilizando o lançamento de novas peças! Quer saber mais sobre como inovamos para contribuir com o seu negócio? Acesse o nosso site ou entre em contato com a nossa equipe. Nós estamos à disposição!

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