Crédito, débito ou PIX? Os benefícios de ampliar as formas de pagamento na oficina

Se você já entrou em uma oficina e descobriu que ela ia muito além da reparação automotiva — vendendo acessórios, equipamentos e até mesmo peças de reposição —, saiba que esse é um cenário cada vez mais comum. E é claro que, na esteira dessa ampliação de portfólio, surge também a necessidade de adaptar e otimizar as opções de pagamento na oficina, e é aqui que fica o pulo do gato para quem quer potencializar as vendas!

Afinal, não é segredo que o perfil dos clientes que buscam o serviço automotivo especializado mudou muito nos últimos anos. Esse público, hoje, se apega muito mais às praticidades e comodidades que uma oficina pode oferecer do que ao preço final de um serviço ou produto, por exemplo. E entre elas, as facilidades na hora de realizar o pagamento merecem um destaque especial.

Por que ampliar as formas de pagamento na oficina?

Desde 2010, o mundo inteiro passou por um amplo processo de digitalização, envolvendo sites, aplicativos e o próprio setor financeiro. Isso fez com que a circulação do dinheiro em espécie diminuísse consideravelmente e, embora ainda seja cedo para falar em extinção das moedas e cédulas, não há dúvidas de que elas vão se tornar cada vez mais raras nas carteiras dos seus clientes.

Mas nada melhor do que deixar essa explicação com quem realmente é autoridade no assunto, não é mesmo? É por isso que convidamos o Carlos Fortes, palestrante e especialista em vendas de peças e produtos do setor automotivo, para dividir com você algumas das principais tendências quando se fala dos desafios e tendências para o pagamento na oficina, na retífica e na loja de autopeças! Dá uma olhada:

Viu só? A resistência em lidar com as taxas dos bancos e com as novas tecnologias de pagamento na oficina pode ser justamente aquele pequeno gargalo no seu fluxo de trabalho que fica no caminho do sucesso das vendas! Não esqueça que todas essas soluções financeiras foram pensadas justamente para descomplicar a rotina, e não o oposto.

De olho nas vendas parceladas

É claro que, na oficina, a única pessoa capaz de dizer quanto vale o serviço prestado é o próprio mecânico. Mas isso não significa que o cliente não tenha o direito de buscar uma segunda opinião ou procurar um concorrente que faça o famoso “precinho camarada”. Até aqui tudo bem, faz parte do jogo. 

Mas imagine o seguinte cenário: um novo cliente chega até sua oficina reportando um problema com o excesso de queima de óleo. Você, que já é Expert no assunto, desconfia que provavelmente há algo errado com os anéis de pistão do motor, que podem ter trincado e não estão retendo a lubrificação como deveriam. Por isso, você abre o capô e vai direto no cabeçote, localizando o problema e oferecendo a solução.

Considerando a complexidade do serviço, você avisa que o reparo vai custar R$ 1.500 e explica que não trabalha com cartão de crédito ou outra forma de pagamento. Só que seu cliente não tem R$ 1.500 para gastar naquele momento e, por isso, agradece e avisa que vai levar o carro em alguma oficina com mais flexibilidade no recebimento. 

Agora, você precisa recolocar o pistão no lugar, reposicionar os anéis, fechar o cabeçote… E lá se foi um tempo precioso de trabalho que não trará nenhum tipo de retorno. Situação que poderia ser completamente diferente se você pudesse aceitar aquele pagamento parcelado em 10 ou 12 vezes — talvez, por segurança e incentivado por essa facilidade, o cliente poderia até mesmo solicitar a troca dos anéis de todos os pistões, aumentando o valor da venda!

Esse é o tipo de situação cotidiana que pode fazer toda a diferença para quem quer aumentar as vendas na oficina, especialmente naquelas que, além do serviço de reparação, também trabalham com a venda de componentes, acessórios e peças de reposição! Por isso, vale buscar informação, conversar com as operadoras e bandeiras de cartão de crédito e encontrar uma alternativa que funcione bem com a sua rotina.

Dê uma chance ao PIX

Por fim, como o próprio Carlos Fortes reforçou no vídeo, lembre-se de que o PIX chegou com tudo e já caiu na graça dos consumidores. Com essa ferramenta, as transações estão disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana, fugindo do tradicional horário bancário e dando mais flexibilidade para o usuário.

E, convenhamos, toda essa praticidade vai bem ao encontro do que o reparador precisa na hora de simplificar a rotina de trabalho na oficina, não é? Por isso, considere implementar esse método de pagamento na oficina e, claro, busque orientação financeira para evitar qualquer eventual dor de cabeça com a prestação de contas!

Ah, e se você gostou das informações que compartilhamos aqui, lembre-se que temos uma playlist completa com o Carlos Fortes no nosso canal do YouTube, que está recheada de dicas preciosas de gestão e de vendas para quem quer caprichar no faturamento do negócio. Então não perca tempo: inscreva-se no canal e descubra como o time de especialistas e parceiros da RIO pode ajudar você a criar movimento!

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