Saiba como montar a válvula de cabeçote com segurança no motor

Quem trabalha com reparação e retífica de motores geralmente conhece de cor a rotina de manutenção das principais peças e componentes desse conjunto. Mas também é verdade que lidar com o cabeçote pode ser um desafio à parte, já que sua montagem exige muita precisão e técnica. É por isso que, neste artigo, vamos entender melhor como montar a válvula de cabeçote e os principais cuidados com a aplicação. Vem com a RIO!

Entendendo as funções da válvula

Conhecidas também como válvulas de motor, as válvulas de cabeçote são feitas de uma liga de aço carbono e possuem um formato circular em sua base, com uma haste perpendicular no centro. Sua base trabalha em contato direto com o comando de válvulas, peça também conhecida como came ou excêntrico e que, quando gira, permite a entrada das misturas de ar e combustível no bloco do motor.

Em resumo, antes de saber como montar a válvula de cabeçote, o profissional deve entender que essas pecinhas são as grandes responsáveis pela condução e controle de entrada e saída de ar e combustível dos cilindros fixados no cabeçote. Aqui, é importante lembrar que, quando a válvula é empurrada pelo comando, ela desliza dentro de outro componente, conhecido como guia de válvula.

A guia, por sua vez, serve para garantir que a movimentação aconteça sem atrito ou fricção e sempre com o mesmo alinhamento. Em seguida, outro componente, chamado de mola de cabeçote, se encarrega de empurrar a válvula novamente para a posição original, vedando a entrada e a saída de qualquer substância das câmaras de combustão.

Em outras palavras, quando o assunto é o funcionamento do cabeçote, praticamente todos os componentes que fazem parte dessa estrutura servem para, de uma forma ou de outra, dar suporte à movimentação da válvula de cabeçote e garantir a alimentação do motor durante o seu funcionamento — daí a importância de ter aquele cuidado extra durante o processo de aplicação!

Entenda como montar a válvula de cabeçote com segurança

Pensando em simplificar a rotina do aplicador, separamos algumas boas práticas e dicas de instalação que podem contribuir para o dia a dia da retífica. Além de, claro, dar mais segurança e confiabilidade para o trabalho do profissional! Então anote aí:

1- Cuidado com a trava da válvula

Uma das principais dicas sobre como montar a válvula de cabeçote diz respeito, justamente, ao conjunto de estrias na ponta dessa peça. É uma espécie de canaleta, cuja função é prender a válvula na estrutura do cabeçote. Mas não esqueça que a válvula precisa girar em torno do próprio eixo durante o seu funcionamento para garantir um desgaste uniforme nos pontos de contato com a sede. Por isso, não aperte demais essa trava durante a aplicação!

2- Dê preferência para válvulas preparadas

Na hora de fazer a instalação de uma válvula nova no cabeçote, tenha em mente que já existe tecnologia específica para se encarregar do tratamento do ponto de contato da sede com a válvula. Mas tudo fica muito mais simples se você não precisa nem mexer na peça, certo? É por isso que as válvulas da RIO já saem da fábrica com o tratamento ideal para assentamento na válvula. Além disso, nosso catálogo oferece opções variadas de tratamento e inclinação, ideais para projetos customizados.

3- Não esqueça de preparar a sede de válvula

As válvulas da RIO também recebem um inserto de metal duro nas áreas de contato com a sede. A ideia é aumentar a resistência do material e garantir uma vida útil mais longa para o componente. Contudo, é importante que a sede de válvula esteja preparada e devidamente retificada para receber o novo componente, garantindo a vedação precisa e evitando retrabalhos posteriores.

4- É importante prestar atenção na inclinação da válvula

Cuidado com a perpendicularidade na hora da instalação. A inclinação da haste de válvula precisa estar sempre a exatamente 90 graus para que ela tenha o alinhamento correto com a guia de válvula e a sede. Lembre-se de que todos esses componentes trabalham em sinergia e, por isso, é fundamental que a instalação seja feita de forma precisa.

5- Recuperar válvulas velhas é perigoso

Quando a retífica recebe um motor que já está com bem usado, é comum que o motorista sinta problemas. Perda de potência, consumo de combustível elevado e até excesso de fumaça no escapamento. Isso geralmente é causado pela perda de pressão da válvula, que pode estar desgastada ou desalinhada. Aqui, o ideal é sempre substituir o componente por uma peça nova, já que qualquer falha nesse sistema tem um efeito severo nas peças.

6- Ajuste manual do assentamento é possível, mas nem sempre é indicado

Com o uso de pasta de esmerilhar e com as ferramentas certas, o retificador pode fazer o assentamento entre sede e válvula de forma manual. Mas cuidado: esse processo exige técnica e bastante precisão para não danificar os componentes. Além disso, é importante lavar bem o cabeçote depois para tirar qualquer resíduo do conjunto, já que ele é extremamente abrasivo e pode danificar toda a estrutura no longo prazo.

Conte com a RIO para um estoque sempre cheio do bom e do melhor

Para encerrar, uma dica por conta da casa. Além de um bom serviço, manter um alto padrão de qualidade com as peças e equipamentos que você usa também mantém a clientela satisfeita. Por isso, conte com a RIO, que oferece um catálogo completo de válvulas de cabeçote para diferentes linhas e com diferentes sobremedidas! Toda a tradução e qualidade laranja que você já conhece com o melhor da tecnologia automotiva você só encontra aqui!

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