[Vídeo] Válvula de cabeçote: dicas de sucesso e falhas comuns

Em um motor de combustão, o cabeçote é o item responsável pela condução e controle de entrada e saída de ar e combustível dos cilindros fixados no seu bloco — a peça recebe este nome justamente por ser a responsável por direcionar todas as funções do motor. Ela garante a integridade do motor, evita explosões em altas temperaturas e dissipa o calor, tudo isso graças ao funcionamento paralelo de um pequeno, porém importante, componente: a válvula de cabeçote.

Conhecidas também como válvulas de motor, as válvulas de cabeçote são feitas de uma liga de aço carbono e possuem um formato circular em sua base, com uma haste perpendicular no centro. Sua base trabalha em contato direto com o comando de válvulas, peça também conhecida como came ou excêntrico e que, quando gira, empurra e abre a válvula de cabeçote, permitindo assim a entrada das misturas de ar e combustível no bloco do motor.

Aqui, é importante lembrar que, quando a válvula é empurrada pelo comando, ela desliza dentro de outro componente, conhecido como guia de válvula. A guia, por sua vez, serve para garantir que a movimentação aconteça sem atrito ou fricção e sempre com o mesmo alinhamento. Em seguida, outro componente, chamado de mola de cabeçote, se encarrega de empurrar a válvula novamente para a posição original, vedando a entrada e a saída de qualquer substância das câmaras de combustão.

Em outras palavras, quando o assunto é o funcionamento do cabeçote, praticamente todos os componentes que fazem parte dessa estrutura servem para, de uma forma ou de outra, dar suporte à movimentação da válvula de cabeçote e garantir a alimentação do motor durante o seu funcionamento. Em geral, nos motores de combustão interna, são necessárias duas ou mais válvulas para que o motor funcione com eficiência: a válvula de admissão e a válvula de escape.

Elas são abertas apenas uma vez durante todo o ciclo de combustão e estão sujeitas a uma pressão extrema, movendo-se em grande velocidade. Para se ter uma ideia, em um motor de quatro tempos, cada válvula abre e fecha duas vezes a cada giro do virabrequim. Isso significa que, em um motor de 6.000 rpm (rotações por minuto), as válvulas são acionadas 3 mil vezes por minuto, ou 50 acionamentos por segundo. Rápido, não é mesmo?

Atenção com os dois tipos de válvula de cabeçote

Já explicamos que existem duas variações de válvula de cabeçote, mas vale reforçar bem as diferenças entre suas funções. Primeiro, a válvula de admissão tem a função de puxar a maior quantidade de ar possível para dentro do motor. Quando essa válvula é aberta, acontece a entrada da mistura ar/combustível. Essa mistura, então, é comprimida por um pistão que está localizado no cilindro do motor. É quando a vela de ignição provoca uma faísca e tudo começa a funcionar.

Depois dessa combustão, contudo, os gases que foram acumulados no cilindro do motor devem ser expelidos antes que a válvula de admissão seja aberta novamente. É quando a válvula de escape entra em ação. De forma sincronizada, quando a válvula de admissão se fecha, a válvula de escape se abre, permitindo que os gases sejam removidos e que o cilindro fique vazio e pronto para o próximo tempo.

E é dessa forma que o combustível é transformado em movimento por baixo do capô. Mas sabemos que, apesar de não ser exatamente um bicho de sete cabeças, muitas pessoas desconhecem completamente as etapas desse processo. Pensando nisso, o Dr. Carro uniu forças com a Riosulense para explicar melhor o papel das válvulas de cabeçote no motor e a importância desse componente! Confira com a gente:

E então, gostou de conhecer um pouco mais sobre as operações do motor e as funções das válvulas? Se sua resposta foi sim, você também vai gostar de saber que este vídeo faz parte de uma série de conteúdos e dicas sobre diversos componentes do motor, fruto da parceria entre o Dr. Carro e a Riosulense. Você pode conferir os outros materiais aqui no nosso blog também!

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