O impacto do Pix no e-commerce e seus benefícios para o negócio

Se você trabalha com algum banco e opera sua conta por meio de aplicativos e smartphones, provavelmente já sabe que o Pix está chegando. Essa nova modalidade de transferências está agitando o mundo financeiro e promete uma alternativa mais ágil e menos burocrática para realizar pagamentos. Mas, afinal, qual o impacto do Pix no e-commerce e como essa solução pode beneficiar a loja de autopeças na internet?

Vamos por partes. Primeiramente, não é segredo que as instituições financeiras do país todo já estão preparando a implementação desse novo sistema de pagamentos. A ideia é simplificar a forma como fazemos transações financeiras à distância e, justamente por isso, saber o que é o Pix e como ele funciona é fundamental — há quem diga até que ele vai aposentar o boleto, o que pode mudar toda a dinâmica de compra e venda para quem trabalha com e-commerce, por exemplo.

Como se isso não bastasse, a gente também sabe que o comércio de autopeças é responsável por uma fatia cada vez maior das compras e transações do e-commerce brasileiro e, para tirar o máximo proveito desse mercado em expansão, nada melhor do que estar por dentro de todos os detalhes e novidades do Pix, certo? Então continue a leitura e venha descobrir como incorporar esse serviço na sua loja virtual!

Disponibilidade, velocidade e segurança: entenda o Pix

Viabilizado aqui no Brasil pelo Banco Central, o Pix chamou rapidamente a atenção do público por conta de três fatores centrais: primeiramente, as transações estão disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana, fugindo do tradicional horário bancário e dando mais flexibilidade para o usuário.

A velocidade das transações foi outro ponto de destaque. Seu grande diferencial é oferecer uma modalidade de transferência instantânea, na qual o dinheiro leva cerca de 10 segundos para chegar na conta do favorecido. Além disso, quem deseja enviar o dinheiro não precisa perder tempo preenchendo diversas informações do destinatário: basta utilizar uma chave única, um só dado, e a transação é aprovada.

E é justamente essa nova modalidade de chaves que completa o trio. Na definição do Banco Central, se você é cliente de um banco que aderiu ao Pix, sua conta poderá fazer e receber pagamentos desse tipo. Para facilitar o processo, você pode registrar uma ou mais chaves nesta conta – assim, só é necessário passar a chave na hora de receber um valor, e não todos aqueles dados exigidos nos TEDs e DOCs.

Em outras palavras, é uma solução fácil, barata e segura que promete melhorar — e agilizar — a experiência no e-commerce de modo geral. Inclusive, com as fases experimentais chegando ao fim, a tendência é que a maioria dos bancos comece a incentivar o uso dessa ferramenta!

Mas o que muda para a sua loja virtual?

Que atire a primeira pedra quem nunca desistiu de uma compra ao se deparar com uma fila imensa. Esse é um comportamento muito natural, especialmente se considerarmos que, cada vez mais, o consumidor busca praticidade. E para o e-commerce, as expectativas só aumentam: as transações online precisam ser rápidas e seguras.

Preencher longos formulários, não encontrar meios de pagamento suficientes, esperar a aprovação ou ter a compra online recusada podem ser situações ainda mais frustrante do que esperar na fila de uma loja física. Imagine que um cliente visite seu site de autopeças e, na hora de finalizar a compra de um conjunto de pistões e anéis, precisa preencher longos formulários com dados pessoais e de cobrança.

Talvez você não saiba, mas o tempo que se leva para fazer um pagamento e as ações necessárias para completar a transação estão entre as principais razões para que consumidores desistam da compra. E se engana quem pensa que isso não é relevante — uma pesquisa do Baymard Institute mostrou que essas desistências podem representar para o comércio eletrônico uma perda de U$2 a 4 trilhões por ano.

Um prejuízo que, com a chegada do Pix, pode estar com os dias contados. Com esse novo método, qualquer pessoa que possua conta no banco pode realizar o pagamento online, sem necessidade de cartão de crédito ou débito. Antes isso só era possível com o boleto bancário, que demorava dias para completar a transação e acabava sendo responsável por muitas desistências, por ser um método muito mais trabalhoso e lento.

O sistema também dispensa aquela série de dados bancários, como agência, conta e CPF, que antes eram necessários para se realizar uma transferência. Quem souber o que é o Pix só precisa compartilhar sua chave-Pix, um único número vinculado aos dados de pagamento, opção ideal para quem vende nas redes sociais e busca uma alternativa para realizar suas vendas! Prático, não é mesmo?

Pix no e-commerce e o relacionamento com o cliente!

Para quem está preocupado com a segurança das transações envolvendo o Pix, boas notícias: todas as informações, chaves e valores vão ser armazenadas em uma plataforma desenvolvida e operada exclusivamente pelo Banco Central, com altos índices de criptografia e segurança. É mais tranquilidade para você e para seus clientes, que não precisam se preocupar com vazamento de dados e sequestro de informações!

Ah, e mesmo sendo novidade, o Pix nas empresas surge como uma ferramenta bem parecida com as carteiras digitais e métodos de pagamento sem contato. Dessa forma, quem se interessar pelos seus produtos nas redes sociais, por exemplo, só precisa solicitar a chave-Pix da loja ou o QR Code do produto e pronto.

Também não vai mais ser necessário esperar até o próximo dia útil para receber seus pagamentos. Aquelas compras realizadas no fim de semana poderão ser pagas em tempo real, o que vai agilizar sua dinâmica com os fornecedores e também com as transportadoras, melhorando muito o seu relacionamento com a clientela.

Só não esqueça de manter-se disponível para esses clientes e, claro, lembre-se de que a qualidade dos produtos que você vende é muito mais importante do que a agilidade na hora de vendê-los! Por isso, tenha a certeza de contar com um fornecedor de alto nível, capaz de atuar como um verdadeiro parceiro do seu negócio!

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